quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Trecho do Princípio "Sendo o Amor eterno, não há razão para temer a dor e a morte",
que faz parte da Cura das Atitudes:
 
Todas as vezes que valorizamos apenas o nosso corpo físico, dando a ele todo o
poder, esquecemo-nos da nossa verdadeira essência, que é o Amor, e sentimos
medo e insegurança. Somos muito mais do que esse nosso corpo. Somos puro
Amor, fazemos parte da Criação, e portanto somos unidos a tudo e a todos.
 
Todas as vezes que tememos a nossa própria morte ou a de outros, deixamos
de viver a verdade da nossa essência e, portanto, ignoramos o Amor que em nós
aguarda manifestação.  Desse modo, deixamos de viver plenamente, e a vida
perde o seu real significado. Portanto, é possível afirmar-se que o medo de
encarar a morte é, na verdade, o medo de encarar a vida. Jerry Jampolsky
  

O que a lagarta chama de fim do mundo, o homem chama de borboleta.
Richard Bach

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

LIBERDADE EM RELAÇÃO AO PASSADO

Você é livre para viver qualquer vida que você escolha viver. “Grande sorte!” você responde, ironicamente, enquanto aponta as cadeias em seus pés. “Quem fez essas cadeias?” pergunto. “Deus as fez” você exclama furiosamente. “Não, não é verdade. Deus não fez as cadeias. Se Ele as tivesse feito, você jamais poderia escapar da prisão das suas próprias crenças.”

Até que você possa abençoar o passado, você não está livre para ir adiante.

Seu passado sempre caminha à sua frente. Este não é o caminho da liberdade. Dê sempre liberdade, de forma que você possa reivindicar a sua própria.

 
As coisas podem mudar no futuro, mas você não pode viver na esperança de que elas mudem. Você deve estar onde você está, e não onde você quer estar.                                                        
O passado diz: “Não se abra. É muito assustador. Não se lembra do que aconteceu antes quando. . .?” E o futuro diz: “Isto está demorando tanto, por que você não salta adiante e faz isso acontecer logo, agora mesmo?” O Passado está tentando segurá-lo e o futuro está tentando apressá-lo.  A verdade é que você precisa escutar as duas vozes e assegurar-se de que foram ouvidas. Então, você pode equilibrar-se e voltar ao seu centro.
Você não se preocupa sobre ter perdido seu equilíbrio no passado. Nem pode sonhar com um desempenho perfeito no futuro. Necessita apenas focalizar no que está acontecendo agora.  Cada passo é um ato espiritual, e precisa decorrer de uma atenção e decisão conscientes. Paul Ferrini

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


O AGORA É O ÚNICO TEMPO QUE EXISTE
E CADA INSTANTE É PARA NOS DOARMOS

 A vida nos demonstra que temos muito a aprender com as crianças. Elas ainda não se adaptaram ao conceito de tempo linear, com um passado, um presente e um futuro. Relacionam-se apenas com o presente imediato, com o agora. Parece que elas não veem o mundo fragmentado. Sentem-se ligadas a tudo o que existe no mundo, como parte de um todo. Elas parecem representar a verdadeira Sabedoria e o verdadeiro Perdão.

À medida que envelhecemos, tendemos a aceitar os valores adultos que enfatizam a projeção do aprendizado passado, no presente e no futuro. A maioria de nós não tem dúvidas sobre a validade dos conceitos de passado-presente-futuro. Tendemos a acreditar que o passado deverá continuar a se repetir no presente e no futuro, sem possibilidades de mudança. Por causa disso, vemo-nos vivendo em um mundo de medo em que acreditamos que, mais cedo ou mais tarde, haverá sofrimento, frustração, conflito, depressão e doença.

Ao manter vivas as nossas experiências de culpa e de ressentimento trazidas do passado – a elas nos apegando e nelas investindo – somos induzidos a prever um futuro semelhante ao que já vivemos. Assim, o futuro tenderá a repetir o passado, por com ele se identificar. Sentimo-nos vulneráveis quando acreditamos que o nosso passado de medo é real, esquecendo-nos de que a nossa única realidade imutável é o Amor, e que o Amor é real, aqui e agora. Ao acreditar que o sofrimento do passado venha a se repetir, é inevitável que terminemos por ver justamente o que esperamos ver, já que o que esperamos ver de algum modo provocamos e sempre atraímos. Assim, culpas e medos do passado se reciclam continuamente.

Uma forma de nos livrarmos desse nosso “lixo arqueológico” consiste em reconhecer que o apego a ele não nos dá o que queremos. Ao perceber que não vale a pena reciclá-lo, o abandonamos, eliminando, assim, os bloqueios que nos impediam de ser livres para perdoar e amar plenamente, agora.

Somente ao assumir essa postura nos permitimos viver em plena paz e liberdade.

A percepção de que o agora é o único tempo que existe tem o condão de transformá-lo na eternidade, no eterno agora. O futuro torna-se, então, mera extensão de um presente de paz e plenitude que não precisa ter fim.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Simplesmente Paz

A paz no mundo começa dentro de mim quando me aceito, de corpo e alma, e reconheço meus limites com paciência e calma.

E em vez de me fragmentar em mil pedaços, eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço... passageiro no tempo e no espaço.

Sem nada para levar que possa me prender. Sem medo de errar e com muita vontade de aprender.

A paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser... Sem me opor ou resistir, e reconheço tuas virtudes, sem te invejar... ou me retrair! E faço das nossas diferenças a base da nossa convivência.

E, em lugar de te dividir em mil personagens... consigo ver-te inteiro... despido... real... sem nenhuma maquiagem... companheiros da mesma viagem, no processo de aprendizagem do que é ser gente.

A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam ... quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura... quando se transmuta a doença... e se enaltece a cura... quando se combate a normalidade que virou loucura.

E se estimula o desejo de melhorar a humanidade... de construir uma outra sociedade, com base numa outra relação... em que amar é a regra... e não mais a exceção!

terça-feira, 24 de julho de 2012

DICAS PARA VIVER A CURA DAS ATITUDES

Estou aceitando ser responsável por aquilo que percebo e que me atinge?
Meu objetivo é tentar mudar as outras pessoas?
Estou buscando unir ou separar?
Estou perdoando ou condenando?
Estou decidido a mudar todos os pensamentos que me magoam?
Estou decidido a ver as coisas de uma maneira positiva?
Estou buscando transformar a percepção que tenho do mundo, das pessoas e de mim mesmo(a)?

- Aquilo que experimento é o que a minha mente estará projetando para o exterior.
- Se a minha mente estiver cheia de dúvida, medo, desconfiança e conflito, será isto que projetarei e manifestarei para o mundo, e esta será necessariamente a minha experiência.
- Se na minha mente eu estiver vivenciando bem estar, união, amor e paz, será isto que projetarei e manifestarei, e esta será a minha experiência.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

NOVA TURMA DA CURA DAS ATITUDES

No próximo mês de agosto estaremos dando início a mais uma série de encontros da Cura das Atitudes.
Trata-se de trabalho voluntário, realizado mediante uma contribuição única para a cobertura das despesas  indispensáveis, no valor de R$ 55,00, a  qual deverá ser necessariamente depositada até o dia 31 de julho corrente. 

Todavia, como o número de interessados ultrapassa de muito o de vagas existentes, caso você esteja realmente empenhado em participar deste processo, sugere-se que AGILIZE DE IMEDIATO A SUA INSCRIÇÃO.
A vaga é assegurada mediante o depósito da contribuição. Encaminhe um e-mail solicitando a sua inscrição.

Uma vez assegurada a vaga, caso tenha que abrir mão da sua participação, por favor, nos notifique de imediato, o que possibilitará a realocação da sua vaga.
Com vistas ao seu efetivo aproveitamento e para  que possa usufruir  do que lhe será  disponibilizado, é de grande importância assegurar a sua presença nos encontros semanais, bem como observar o  horário estipulado. Nesse sentido, sugere-se que você somente se inscreva  caso tenha efetiva disponibilidade de tempo para participar dos encontros,  sem previsão de afastamentos prolongados no período de 23 de agosto a 06 de  dezembro.

No intuito de apoiá-lo nesse propósito de plena participação, não deveremos ter atividade nas semanas com feriados nas  quintas ou sextas-feiras.
Fraternalmente,

Ada e Fátima

segunda-feira, 2 de julho de 2012

 
“Do mal, muita coisa boa resultou.
Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade – vendo as coisas como elas são e não como eu gostaria que fossem.
Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado.
Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro. Resulta que isso não é verdade em absoluto.
É somente aceitando as coisas, que podemos assumir uma atitude em relação a elas.
Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom ou mau, sol e sombra alternando-se eternamente; e desta forma aceitar também a minha própria natureza, com seus aspectos negativos e positivos.
Assim tudo se torna mais vivo para mim.
Que insensato eu fui...
Como me esforcei para forçar todas as coisas harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser.”
CARL GUSTAV JUNG

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Workshop de Formação de Facilitadores para a Cura das Atitudes, realizado no último dia 17 de junho, foi um sucesso. Estávamos muito felizes e certos de que a Cura das Atitudes continuará o seu caminho, despertando o sentimento de AMOR e GRATIDÃO em todos que tiverem a oportunidade de participar dos nossos encontros.













terça-feira, 15 de maio de 2012


           A CURA DAS ATITUDES EM BRASÍLIA

A Cura das Atitudes, processo desenvolvido pelo Dr. Gerald Jampolsky, que para tanto se inspirou no livro “Um Curso em Milagres”, visa estimular o abandono de atitudes de medo, culpa e ressentimento, mediante a prática de doze princípios por ele formulados a partir da constatação de que é possível escolher a paz, ao invés do conflito, a entrega, ao invés do controle, o amor, ao invés do medo, praticando o dar e o receber, o ensinar e o aprender, como polaridades da mesma totalidade.
A Cura das Atitudes visa a transformação das nossas vidas pela mudança da percepção de nós mesmos, do outro e do mundo, sempre que estejamos abertos a rever escolhas, a adotar atitudes
positivas e a assumir nossa responsabilidade perante a vida.

 Somente vários anos após a Fundação, pelo Dr. Gerald Jampolsky, do Center for Attitudinal Healing, na Califórnia, é que um casal de brasileiros de São Paulo teve contato com o trabalho desenvolvido pelo Dr. Jampolsky, nos Estados Unidos.
Luiz Henrique Pontes e Rita Pontes conheceram o trabalho in loco, empolgaram-se com ele e decidiram implantá-lo aqui no Brasil.

 É à iniciativa deles que devemos a divulgação, no País, do CCA (Centro para a Cura das Atitudes), como aqui passou a ser chamado, embora, na verdade, não exista aqui no País um “centro” voltado à Cura das Atitudes, mas tão somente iniciativas pontuais de realizar e divulgar o processo criado pelo Dr. Jampolsky, diante dos expressivos resultados que, lá fora, vinham sendo obtidos com esse trabalho. Por esse motivo, deixamos de nos referir ao CCA, para nos reportar tão somente à CURA DAS ATITUDES.
Aqui em Brasília, tomamos posteriormente conhecimento desse trabalho que, a partir de 1998, começou a ser realizado em São Paulo. Em 2003, decidimos ir a São Paulo participar de um workshop sobre a Cura das Atitudes. Atraiu-nos o fato de ser um trabalho voluntário e portanto não remunerado, flexível, já que pode voltar-se tanto para a comunidade em geral como para determinadas clientelas, e que não exige formações profissionais específicas, podendo ser realizado por quaisquer pessoas que participem de um seminário de formação preparatória e que disponham de tempo e de um espaço para desenvolver essa atividade, sempre que estejam efetivamente imbuídas de um comprometimento real com os objetivos visados por esse trabalho.

Uma vez familiarizados com o trabalho, ainda em 2003, conseguimos trazer para Brasília o Luiz Henrique e a Rita, que aqui realizaram o primeiro workshop sobre a Cura das Atitudes.
Poucos meses depois, realizou-se em Brasília, em 2004, o primeiro seminário de formação de facilitadores do CCA.

Diante do interesse que o tema despertou, em 2005 decidiu-se trazer para o Brasil o Dr. Gerald Jampolsky – criador do processo - e sua esposa e colaboradora Dra. Diane Cirincione, ocasião em que eles proferiram importante palestra no auditório do Parlamundi, na LBV.
Ressalte-se a significativa colaboração oferecida, à época, por muitas pessoas, o que veio possibilitar a concretização desse evento. Deixamos aqui de mencioná-las, e a elas hipotecamos a nossa gratidão mais verdadeira. Desde o início, a Dra. Célia Burgos participou da iniciativa, levada a efeito
por uma numerosa equipe da qual ora nos limitaremos a mencionar a querida amiga Delza Lopes e o amigo de saudosa memória Benard Darnel.
A partir de então, grupos locais começaram a se formar, em Brasília, voltados à Cura das Atitudes. Coube à Dra. Célia constituir o primeiro grupo de Cura das Atitudes em Brasília, cuja facilitação
ela partilhou com o casal de amigos Lucy e Teddy Lacerda, que deram continuidade à tarefa. A eles se juntaram posteriormente a Ana Maria Araújo. Cecília Alcoforado e outros também facilitaram
grupos em Brasília. Nessa fase inicial, a nossa participação sempre se limitou à parte estrutural e organizacional dos eventos. Há apenas três anos passamos a facilitar grupos de forma autônoma, não sem a permanente e efetiva colaboração das amigas Ana Maria Osanai e Fátima  Ribeiro.  O nosso amigo Joaquim Freire igualmente colaborou conosco nessa empreitada e, atualmente, outra amiga, a Raquel Oliveira, está nos auxiliando nas atividades desenvolvidas nos encontros do grupo.
Recentemente, foi constituído um colegiado informal para gerir a CURA DAS ATITUDES em Brasília, do qual participam a Dra. Célia Burgos, Lucy Lacerda, Teddy Lacerda, eu (Ada), Ana Maria Osanai,
Fátima Ribeiro e dois outros membros cuja adesão ainda não foi confirmada. Nessa ocasião, fui indicada pelo grupo para responder pela Coordenação da Cura das Atitudes em Brasília.
Hoje, em Brasília, a Cura das Atitudes já é um trabalho conhecido por muitos, e muitos se declararam por ele beneficiados.

Espera-se que esse importante trabalho – cuja eficácia restou amplamente demonstrada – possa ser levado adiante, e que nunca faltem corações e mentes dispostos a nele se engajar.

terça-feira, 8 de maio de 2012

TE OFEREÇO PAZ!!!


Essa música, que por sua beleza e significado é executada em diversos encontros onde há amor, também é utilizada nos encontros do CCA.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que eu senti após participar da Cura das Atitudes...


"Amei participar do Grupo de Cura de Atitudes e conhecer os 12 Princípios num clima de amor, serenidade e confiança no compartilhar com todos, que só me fizeram crescer como pessoa e ficar mais consciente. Foi um prazer conhecer pessoas especiais como Ada, Fátima, Ana e Joaquim que se doaram nesse trabalho de amor. Obrigada!!!" Regina Menezes

"Saí do CCA transformado. Outra sensação habitava meu coração. Surtiu muito efeito e recomendo para todos que estão buscando algo simples, fácil, amoroso, desprendido ..." Oreste Brandy

"Conheci essa atividade há mais de dois anos.

Ministrado semanalmente, ela se reveste de cuidados mui-especiais que consubstanciam a sua estrutura espiritual onde o participante é acolhido para receber os ensinamentos expressos nos Doze Princípios da Cura das Atitudes.

Para abordar a profundidade dos Princípios e, para que estes sejam assimilados, reveste-se o ambiente de todos os cuidados necessários.

O trabalho se inicia com uma Introspecção. Promove-se a Harmonização do Grupo, e, em seguida, a leitura das Diretrizes e a dos textos dos Doze Princípios.

A leitura do Princípio dá-se a seguir. É necessária a entrega para constatar, pelo menos parcialmente, a profundidade do tema. Após a leitura o integrante participa da Partilha em que apresenta o seu sagrado depoimento no tocante à sua experiência sobre a matéria em estudo. É respeitado o ponto de vista da pessoa que está expondo as suas vivências e ela é acolhida em silêncio. Assim, ao estudo da profundidade do Princípio soma-se a experiência do participante.

A consciência desperta em função da participação pessoal na Partilha, dos dilemas que afloram e da percepção resultante que promove a cura das atitudes.

Ao final das atividades, faz-se o Encerramento com o agradecimento pelas dádivas recebidas. A pessoa e o grupo se fortalecem como produto da intuição e da constatação que não há desafios que não possam ser superados.

Fico imensamente grato por essa oportunidade que me foi doada com elevada impessoalidade”. Joaquim Carlos Freire

"Fiz este curso em 2011 com este(a)s facilitadore(a)s acima mencionados e para mim foi um grande presente conhecer esta metodologia. Fui muito bem acolhido por todos e desenvolvemos o curso em um ambiente de respeito, amizade e muita partilha. Para mim foi muito importante refletir a cada semana sobre um dos princípios e assim ter maiores possibilidades de escolha, além de partilhar meus sentimentos, pensamentos, opiniões e tudo mais com liberdade e respeito nos encontros semanais. Tão logo seja possível farei novamente o curso, pois a cada dia aprendemos mais e mais e como diz o poeta "as nossas vidas mudam a cada segundo". Aliado a tudo isso, considero muito agradável, importante e aconchegante nos reunirmos com pessoas amorosas com objetivos comuns, que nos tratam com respeito e carinho, além de contribuírem de forma significativa para o nosso crescimento pessoal. Mais uma vez parabéns e muito obrigado pelo trabalho e dedicação!!!!"  Robson Sereno



quarta-feira, 25 de abril de 2012


CURA DAS ATITUDES – VINTE ANOS DEPOIS

Gerald Jampolski
Maio de 1995

Em 1975 eu estava me matando de tanto beber álcool mas, ao mesmo tempo, tinha medo de morrer. Era ateu militante, carregava tanta culpa e autocondenação que parecia determinado a me punir e a me destruir. Fui pego pela polícia por dirigir bêbado e tanto a licença do meu carro quanto a minha carteira de motorista estavam correndo perigo. Foi nessa época que Judy Skutch Whitson me trouxe o manuscrito ainda não publicado do “Um Curso Em Milagres”. Quando Judy me contou que esses escritos eram a respeito de transformação espiritual, minha resposta foi a seguinte: “você sabe que não tenho um pingo de interesse nessas coisas”. Por fim, concordei em ler só uma página e, ao fazê-lo, ouvi uma voz interior dizer muito claramente: “Médico, cura-te a ti mesmo, esse é o teu caminho para casa”.

Naquele momento tive uma das experiências mais raras da minha vida. Senti uma sensação de unicidade com tudo no mundo. Foi uma experiência de união total, sem nenhum tipo de separação. De uma maneira que não entendi completamente, senti que minha vida, a partir daquele momento, iria mudar por inteiro. De uma certa forma, seria uma vida devotada a me doar. Comecei a experimentar momentos de paz interior que nunca tinha sentido antes.

Alguns meses depois, durante uma de minhas visitas ao Departamento de Oncologia Pediátrica, um menino de oito anos perguntou ao oncologista: “Como é morrer?” O oncologista mudou de assunto porque creio que ele tinha medo de lidar com a pergunta. Eu comecei a me perguntar onde as crianças poderiam ir para conversar sobre coisas tão sérias como a morte, e descobri que realmente não existia um lugar seguro onde elas pudessem conversar sobre isso. Comecei a olhar para dentro de mim e pedi orientação. Na manhã seguinte, durante a minha meditação, senti que deveria reunir um grupo de crianças que sofressem de doenças terminais. Seria um grupo de apoio, com base em princípios espirituais, e gratuito.

Eu escreví os doze princípios da Cura das Atitudes com base no meu entendimento de “Um Curso Em Milagres”. Fizemos de tudo para estabelecer um ambiente de amor incondicional, onde a saúde fosse definida como “paz interior” e a cura como “desligar-se do medo”. Outro princípio essencial que escolhemos usar foi que poderíamos nos ver como alunos e professores uns dos outros. Seria um Centro conduzido primariamente por voluntários e onde todo mundo, empregados, voluntários e frequentadores objetivassem alcançar o mesmo princípio: “paz interior”. Não estaríamos lá para consertar ninguém, nem para mudar as pessoas, nem para interpretar, julgar ou dar conselhos. Estaríamos lá só para dar, para servir uns aos outros e fazer o possível para sermos veículos de amor incondicional, buscando ser a luz do mundo e vendo somente a luz uns nos outros.

No momento, mais de trezentas pessoas comparecem ao Centro Sausalito semanalmente, para onde nos mudamos no verão de 1994. A maioria das pessoas que vem ao nosso Centro nunca ouviu falar de “Um Curso Em Milagres” e não o estudam.
Quando começamos, Patsy Robinson, Pat Taylor, Gloria Murray e eu éramos os únicos voluntários. Na nossa festa de Natal eu me lembro de ter sido “pau pra toda obra”, indo de faxineiro a Papai Noel. Foi durante uma meditação com Judy Skutch Whitson que o nome “Cura das Atitudes” veio à cabeça dela.

Quando começamos o nosso primeiro Centro em Tiburón, não havia nenhuma intenção de formar outros Centros. Eles parecem ter sido formados com energia própria. Para mim ainda é difícil acreditar que hoje existam mais de cento e cinquenta Centros ou Grupos, pelo mundo afora. O Centro e a família do Centro continuam a ser uma parte essencial da minha vida. Agora existe uma “Cadeia Internacional da Cura das Atitudes”, que permite que todos os Centros se comuniquem entre si.

Conforme vou testemunhando o crescimento da Cura das Atitudes, vejo que estamos assumindo um papel preeminente nas escolas (e em todo o setor educacional), nos negócios e nos hospitais. Na Croácia e na Bósnia temos desempenhado um papel significante para as pessoas que se enxergam como vítimas do mundo.  Cerca de cinco a sete Centros têm sido formados por ano. Enquanto mais e mais pessoas continuarem a “acordar” para o fato de que a única coisa que precisamos curar são os pensamentos dentro de nossa própria mente, e que o Amor é sempre a resposta para qualquer questão ou problema, parece que o que estamos vendo acontecer vai continuar crescendo. Para mim, é impressionante ver os amplos efeitos, mundo afora, que a Cura das Atitudes tem tido sobre tantas pessoas. Minha imaginação nunca teria sonhado com o que tem acontecido. Tantos mestres e amigos maravilhosos em minha vida tem-me trazido uma alegria que vai além das palavras.

Sou muito agradecido pelo fato de tantos outros estarem se juntando a mim, experimentando a verdade de que é dar é receber. Que maravilhosa pode ser a jornada, quando nos juntamos uns aos outros no caminho para o Amor. Sinto-me abençoado por ter sido capaz de celebrar o vigésimo aniversário da Cura das Atitudes com tantos de vocês ao meu lado.

terça-feira, 24 de abril de 2012


Os Doze Princípios da Cura das Atitudes


 
1.    Dar e receber são a mesma coisa.

2.    Somos alunos e professores uns dos outros.

3.    O agora é o único tempo que existe e cada instante é para nos doarmos.

4.    Podemos nos desprender do passado e do futuro.

5.    Saúde é paz interior. Curar é abandonar o medo.

6.    Sendo o amor eterno, não existe razão para temer a dor e a morte.

7.    Podemos aprender a amar a nós mesmos e aos outros perdoando em vez de julgando.

8.    Podemos nos concentrar na totalidade da vida e não nos seus fragmentos.

9.    Podemos nos direcionar para a paz interior independente do que está acontecendo no exterior.

10.     Podemos nos transformar em pessoas que veem o amor e o que une, em lugar de pessoas que veem o erro e o que desune.

11.     Podemos sempre ver a nós mesmos e aos outros como seres que oferecem amor ou suplicam ajuda.

12.     A essência do nosso ser é AMOR.